terça-feira, 20 de abril de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
TEMPERANÇA
Significado de Temperança
s.f. Virtude que modera os desejos, as paixões.Sobriedade no consumo de alimentos e bebidas.
Vou falar certas coisas
Que o coração não diz
Se não amaar a verdade
E se alma não for feliz
É q a vida tem certas coisas
Reservadas só pra depois
Quando a gente se encontrar com outras
Que também conheceram o amor
E não há sentimento escondido
Que não venha provar seu valor
Uns confundem eu outros consolam
Eles vê pra dizer quem eu sou.
Vou lembrar outra coisa
Que também aprendi
Fechando os olhos da alma
E sem querer resistir
Não há nada sereno e seguro
Que não tenha passado por Deus
Mesmo quando o caminho é escuro
Há uma luz apontando pra céu
Basta olhar como surgem as coisas
Onde é q elas vão terminar
Se é o amor quem conduz seu destino
Elas são portadoras de paz.
Tenho enfim outra coisa
Que não posso esquecer
Mesmo sem ter certeza
Mas eu preciso dizer
O que eu penso a respeito da via
É que um dia ela vai perguntar
O que é que eu fiz com meus sonhos?
E qual foi o meu jeito de amar?
O que eu é que eu deixei pras pessoas
Que no mundo vão continuar?
Pra que eu não tenha vivido a toa
E que não seja tarde demais.
( Certas coisas pra dizer - Jorge Trevisol )
s.f. Virtude que modera os desejos, as paixões.Sobriedade no consumo de alimentos e bebidas.
Vou falar certas coisas
Que o coração não diz
Se não amaar a verdade
E se alma não for feliz
É q a vida tem certas coisas
Reservadas só pra depois
Quando a gente se encontrar com outras
Que também conheceram o amor
E não há sentimento escondido
Que não venha provar seu valor
Uns confundem eu outros consolam
Eles vê pra dizer quem eu sou.
Vou lembrar outra coisa
Que também aprendi
Fechando os olhos da alma
E sem querer resistir
Não há nada sereno e seguro
Que não tenha passado por Deus
Mesmo quando o caminho é escuro
Há uma luz apontando pra céu
Basta olhar como surgem as coisas
Onde é q elas vão terminar
Se é o amor quem conduz seu destino
Elas são portadoras de paz.
Tenho enfim outra coisa
Que não posso esquecer
Mesmo sem ter certeza
Mas eu preciso dizer
O que eu penso a respeito da via
É que um dia ela vai perguntar
O que é que eu fiz com meus sonhos?
E qual foi o meu jeito de amar?
O que eu é que eu deixei pras pessoas
Que no mundo vão continuar?
Pra que eu não tenha vivido a toa
E que não seja tarde demais.
( Certas coisas pra dizer - Jorge Trevisol )
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Retratos de Familia
No ultimo dia de Projeto na aldeia, foram entregues em porta-retrato as fotos das famílias.
Podia ver a emoção das mães índias ao receberem esta singela lembrança de nossa passagem pela aldeia. Daqui alguns anos verão o quanto seus filhos cresceram.
A fotografia registra um momento que fica eterno na memoria.
Podia ver a emoção das mães índias ao receberem esta singela lembrança de nossa passagem pela aldeia. Daqui alguns anos verão o quanto seus filhos cresceram.
A fotografia registra um momento que fica eterno na memoria.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Araçaí - A Beleza Perdida
Olá pessoal
Este foi trabalho que fiz sobre a aldeia e que foi finalista do premio Mostra Caixola 2008. Gostaria de agradecer ao Projeto Comunitário da PUCPR e ao Instituto Arapoty pelo apoio.
Um grade abraço a todos.
Este foi trabalho que fiz sobre a aldeia e que foi finalista do premio Mostra Caixola 2008. Gostaria de agradecer ao Projeto Comunitário da PUCPR e ao Instituto Arapoty pelo apoio.
Um grade abraço a todos.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
O Melhor projeto...
O MELHOR PROJETO,QUANDO SAI DA ALDEIA NO DIA 29/11 SENTI ALGO DIFERENTE,INEXPLICAVEL! PERCEBI QUE ESTAVA ALI NÃO SÓ PARA AJUDA-LOS E SIM PRESENTE NOS MOMENTOS QUE PASSAMOS AO LADO DESSA TRIBO MARAVILHOSA,SENTI UMA PAZ, UM SOSSEGO! ME SINTO OUTRA PESSOA QUANDO ESTOU NA ALDEIA.
PESSOAL ULTIMO DIA SERÁ DOMINGO DIA 06/12,E TERÁ QUE SER UM DIA ESPECIAL DE MAIS UMA CONQUISTA.
PESSOAL ULTIMO DIA SERÁ DOMINGO DIA 06/12,E TERÁ QUE SER UM DIA ESPECIAL DE MAIS UMA CONQUISTA.
domingo, 16 de novembro de 2008
Raízes = Autoria Thales (Kuaray)
Raízes
Mãe-Terra que acolheu a pura Essência Humana em seu colo,
Que foi respeitada e venerada por bravos guerreiros e singelas guerreiras,
prosperando e colorindo as paisagens como forma de agradecer a proteção e os rituais que entoavam adentrando em cada árvore, cada solo...
A fartura e fertilidade mantiveram por séculos Famílias inteiras...
A fauna em seu equilíbrio tonificou corpos e almas por longos e longos anos...
Inspirando e desenvolvendo a criatividade singular de cada povo e seus densos e singulares artesanatos...
Beneficiando a construção de Lares, acessórios para caça, pesca e vestimentas...
Cada nascer do sol era uma canção que ecoava através das vozes dessas Criaturas Divinas...
Cada por do sol era apreciado com o sublime olhar de cada uma delas...
O rio com sua sábia correnteza, levou inúmeras para semear e continuar respeitando seu solo e paisagens...
O vento soprou melodias de cada cultura aos quatro cantos do mundo...
Com o Tempo...
A madeira envernizada começou a poluir seus corações...
O vidro veio trazer em seu belíssimo formato,
A maldição e a fragmentação de tantos corpos e almas...
A pólvora iniciou o processo de acinzentamento de suas verdes paisagens e manchando o solo fértil com sangue e ambição...
A cultura do poder e cobiça foram desmontando o Mosaico Espiritual de cada Povo, cada Criatura, cada Alma...
Neste burilamento nocivo desdobrou-se em cada passo de lâmina o aculturamento de tantos Povos...
A tecnologia em seu avanço desenfreado trouxe progresso seguido de destruição e dor...
Lágrimas desnorteadas de sangue escorriam por todos os quatro cantos do mundo...
O colorido das roupagens foi tomado pela cor do vil metal, dominante sedutor e catalizador de tantas mudanças vertiginosas em prol de uma minoria massacrante...
Os sorrisos mudaram seu formato pelo silêncio e doloroso olhar de cada Criatura...
Os alimentos tomaram forma de enlatados e cada vez mais quimicamente detonadores e responsáveis por tantas doenças e cáries...
Cáries no corpo e na alma...
O falso colorido da nova cultura impregnou de doenças, extinguindo a cada dia, o que fora outrora esculturalmente Criaturas Divinas...
Hoje...
São poucos...
A cada dia procuram se libertar das rédeas desumanas, no entanto cada grito é sufocado...
Pouco são aqueles que realmente conseguem alcançar a música dessa Essência.
Poucos são aqueles que conseguem não deixar tais colagens perversas, quando partem...
Hoje...
Apesar de poucos, são muitos...
Simplesmente pelo fato do Homem Branco não conseguir ainda por completo destruir o que mantem viva e acesa tal chama: a Essência Indígena.
Neste dia que convencionalmente chamamos de Dia do Índio,
venho lançar minha irradiação, mesmo pequena, para cada Criatura ainda vivente em nosso mundo...
Fazendo soar em minhas células indígenas o eco de minha dor e o quanto compartilho com a dor de meus ancestrais e o que me permito chamar: meu Povo...
Desejando com a força de minha alma...
Que um dia haja uma consciência coletiva maior, não para continuar mostrando em vitrines a História Indígena.
E sim procurar intensificar e solidificar a Unidade no propósito de resgate de tanta Sabedoria e Humanidade existente em cada Índio.
Que cada lágrima seja transformada em uma semente de Luz, Sabedoria e Fertilidade na sociedade.
Autoria: Thales (Kuaray)
Mãe-Terra que acolheu a pura Essência Humana em seu colo,
Que foi respeitada e venerada por bravos guerreiros e singelas guerreiras,
prosperando e colorindo as paisagens como forma de agradecer a proteção e os rituais que entoavam adentrando em cada árvore, cada solo...
A fartura e fertilidade mantiveram por séculos Famílias inteiras...
A fauna em seu equilíbrio tonificou corpos e almas por longos e longos anos...
Inspirando e desenvolvendo a criatividade singular de cada povo e seus densos e singulares artesanatos...
Beneficiando a construção de Lares, acessórios para caça, pesca e vestimentas...
Cada nascer do sol era uma canção que ecoava através das vozes dessas Criaturas Divinas...
Cada por do sol era apreciado com o sublime olhar de cada uma delas...
O rio com sua sábia correnteza, levou inúmeras para semear e continuar respeitando seu solo e paisagens...
O vento soprou melodias de cada cultura aos quatro cantos do mundo...
Com o Tempo...
A madeira envernizada começou a poluir seus corações...
O vidro veio trazer em seu belíssimo formato,
A maldição e a fragmentação de tantos corpos e almas...
A pólvora iniciou o processo de acinzentamento de suas verdes paisagens e manchando o solo fértil com sangue e ambição...
A cultura do poder e cobiça foram desmontando o Mosaico Espiritual de cada Povo, cada Criatura, cada Alma...
Neste burilamento nocivo desdobrou-se em cada passo de lâmina o aculturamento de tantos Povos...
A tecnologia em seu avanço desenfreado trouxe progresso seguido de destruição e dor...
Lágrimas desnorteadas de sangue escorriam por todos os quatro cantos do mundo...
O colorido das roupagens foi tomado pela cor do vil metal, dominante sedutor e catalizador de tantas mudanças vertiginosas em prol de uma minoria massacrante...
Os sorrisos mudaram seu formato pelo silêncio e doloroso olhar de cada Criatura...
Os alimentos tomaram forma de enlatados e cada vez mais quimicamente detonadores e responsáveis por tantas doenças e cáries...
Cáries no corpo e na alma...
O falso colorido da nova cultura impregnou de doenças, extinguindo a cada dia, o que fora outrora esculturalmente Criaturas Divinas...
Hoje...
São poucos...
A cada dia procuram se libertar das rédeas desumanas, no entanto cada grito é sufocado...
Pouco são aqueles que realmente conseguem alcançar a música dessa Essência.
Poucos são aqueles que conseguem não deixar tais colagens perversas, quando partem...
Hoje...
Apesar de poucos, são muitos...
Simplesmente pelo fato do Homem Branco não conseguir ainda por completo destruir o que mantem viva e acesa tal chama: a Essência Indígena.
Neste dia que convencionalmente chamamos de Dia do Índio,
venho lançar minha irradiação, mesmo pequena, para cada Criatura ainda vivente em nosso mundo...
Fazendo soar em minhas células indígenas o eco de minha dor e o quanto compartilho com a dor de meus ancestrais e o que me permito chamar: meu Povo...
Desejando com a força de minha alma...
Que um dia haja uma consciência coletiva maior, não para continuar mostrando em vitrines a História Indígena.
E sim procurar intensificar e solidificar a Unidade no propósito de resgate de tanta Sabedoria e Humanidade existente em cada Índio.
Que cada lágrima seja transformada em uma semente de Luz, Sabedoria e Fertilidade na sociedade.
Autoria: Thales (Kuaray)
Parabéns!!!
Parabéns pela iniciativa de construir este esaço de comunicação!!!!! Valeu de coração!!!!
E muito obrigado pelo precioso grupo que faço parte! Muito show!!!!
Na próxima enviarei um poema que fiz expressando o que sinto.
Abraços
Kuaray (Thales)
E muito obrigado pelo precioso grupo que faço parte! Muito show!!!!
Na próxima enviarei um poema que fiz expressando o que sinto.
Abraços
Kuaray (Thales)
Assinar:
Postagens (Atom)